quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

O caminho das pedras e os rochedos no caminho de TI

“Os deuses tinham condenado Sísifo a rolar um rochedo incessantemente até o cimo de uma montanha, de onde a pedra caia de novo por seu próprio peso. Eles tinham pensado, com as suas razões, que não existia punição mais terrível do que o trabalho inútil e sem esperança.[1]

E quantas pedras inúteis rolamos e rolamos todos os dias?

Essa estória retrata muito bem situações frequentes em TI: quantos são os grandes projetos, de execução difícil e custosa, que ao final caem morro abaixo pela falta de uso, de gestão ou de recursos? Quantas áreas de TI falham em alcançar o reconhecimento organizacional, tendo que reiniciar todo a escalada novamente a cada ciclo? E ainda: estamos aumentando ou diminuindo o peso que carregamos ao subir a montanha do dia a dia?
Orfeu não quer só monitorar, ele quer gerenciar e cantar

Orfeu era, na mitologia grega, um excelente músico que chegava a encantar os deuses. Ele ia se casar com Eurídice quando um acidente com uma cobra a matou. 

Indignado e muito triste, Orfeu não mediu esforços. Foi buscar sua amada no Reino de Hades, o reino inferior, local para onde iam os todos os mortos.

Para poder voltar com sua amada, Orfeu precisava encantar os governantes do local e para isso, passou por lá um tempo cantando suas lindas músicas. Angariou assim de Hades e Perséfone, Rei e da Rainha do local, a permissão para trazer Eurídice de volta ao reino dos vivos.

Havia, no entanto, uma única condição: que até sair dos limites do inferno, ele não virasse para trás: deveria confiar que Eurídice o estava seguindo.

E assim começou sua jornada.